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Negócios

Para onde vão os investimentos com créditos de carbono? Entenda

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Sistema de compensação se consolidou como solução emergencial para aumentar a restauração de ecossistemas e captura de carbono na atmosfera, à medida que países buscam reduzir as emissões de gases de efeito estufa

O mercado de compensação de carbono já movimenta mais de R$10 bilhões no mundo, somando empresas e pessoas físicas. E essa cifra só tende a crescer com a urgência em somar soluções que reduzam o aquecimento global.

Isso se deve ao fato de que toda atividade no planeta gera um volume de Gases de Efeito Estufa que, dependendo da quantidade, vai se acumulando na atmosfera. Esse volume, nos níveis atuais, vêm desencadeando a atual crise climática, engatilhada pelo aquecimento global. Em outras palavras, as atividades humanas, de maneira geral, estão produzindo mais gases do que o planeta está conseguindo suportar. Muito dessa emissão está associada com a atividade produtiva e econômica, o que vem sendo amplamente debatido desde os anos 70.

Hoje, a compensação de carbono já se consolidou como uma solução emergencial, enquanto a redução de emissões não alcança as metas ideais. Aliás, a compensação de carbono e descarbonização têm o propósito de diminuir os impactos causados pelos gases de efeito estufa. Elas servem para reduzir e neutralizar os gases poluentes emitidos pelas empresas e pelas pessoas ao longo dos anos.

Os investimentos nessas trocas podem se transformar em novas áreas de plantio florestal ou recuperação de áreas desmatadas. E é nesse ganho de mais áreas de florestas que o Brasil despontou como um grande mercado de créditos de carbono.

No Brasil o mercado de crédito de carbono ainda não foi regulamentado. Mas, em dezembro de 2023, o Projeto de Lei 148/2015 que busca estabelecer o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) foi aprovado pela Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal e seguiu para aprovação na Câmara dos Deputados.

O objetivo é limitar as emissões de gases poluentes e gerar um incentivo econômico para que empresas reduzam suas emissões. Com a regulamentação será possível cumprir as previsões da política nacional sobre as mudanças climáticas e os compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção das Nações Unidas sobre mudança do clima e no Acordo de Paris.

Como funcionam os créditos de carbono?

Um crédito de carbono corresponde a uma tonelada de dióxido de carbono (CO2). A diminuição desse gás é convertida em créditos de carbono, a cada tonelada de CO2 não emitida à atmosfera ou reduzida gera um crédito de carbono.

Assim os créditos representam a “não emissão” de gases que causam o efeito estufa na atmosfera ou uma redução na quantidade de emissões.

Para saber a influência das empresas nas mudanças climáticas, é necessário converter todos os gases que ela pode emitir em suas atividades com base em seu potencial de geração de efeito estufa em comparação ao dióxido de carbono (CO2), calculando-os finalmente em CO2 equivalente.

Quando uma empresa realiza o cálculo de quanto CO2 ela emite e realiza a compensação do número de créditos equivalentes, ela se torna neutra em carbono.

Onde são investidos os créditos de carbono?

Com os créditos de carbono é possível proteger áreas de preservação natural, investir em projetos de geração de energia a partir do uso de biomassa, geração de energia renovável, reflorestamento (projetos ARR) e é possível evitar o desmatamento através dos chamados REDD+ (Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal).

Empresas certificadoras como a Carbon Free Brasil ajudam empresas a colaborarem com a descarbonização. “Ajudamos as empresas a saberem quanto carbono elas emitem, para que possam assumir a responsabilidade de seu impacto no meio ambiente. Outro aspecto relevante do nosso trabalho é selecionar projetos de crédito de carbono que realmente tenham um impacto positivo comprovado no meio ambiente e na sociedade”, revela Luiz Henrique Terhorst, CEO do Carbon Free Brasil.

A compensação de emissões de gases de efeito estufa (GEE) desempenha um papel crucial na luta contra as mudanças climáticas. “É importante porque permite que empresas assumam responsabilidade por suas emissões e ajam para neutralizá-las. Ao compensar as emissões, estamos contribuindo para a redução do impacto ambiental, buscando equilibrar as emissões liberadas na atmosfera”, analisa.

A Carbon Free Brasil já ajudou empresas como a Jeep, John Deere, Lufthansa, MCDonald’s, RedBull, Heineken e Renault a neutralizar carbono e gerarem impactos positivos ao meio-ambiente.

Meta de carbono neutro até 2050

A meta estabelecida pelo Acordo de Paris, assinado por 195 países, é limitar o aquecimento global até 2ºC, com foco em manter o 1,5ºC e atingir a neutralidade de carbono até 2050. Além disso, para limitar o aquecimento global em 1,5°C – o limite considerado seguro pelo Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC) – é necessário atingir a neutralidade.

Carbon Free Summit 2024

Carbon Free Summit é o evento realizado pela Carbon Free Brasil, voltado para a discussão de soluções ambientais e desafios para a sustentabilidade, relativos à emissão de carbono e a relação disso com o aquecimento global.

O fórum reúne mais de 24 palestrantes da iniciativa privada e da sociedade civil para debates importantes sobre caminhos para uma economia mais verde e próspera.

O tema do evento deste ano é: “Rumo a economia de baixo carbono”. A meta é receber 400 pessoas para um dia de imersão sobre a descarbonização, em 26 de julho, das 08h às 18h, no Cubo Itaú, na Vila Olímpia, em São Paulo. Ingressos estão disponíveis no site: https://www.carbonfreesummit.com/.

Serviço:

Carbon Free Summit

Dia: 26 de julho

Horário: 8h às 18h

Onde: Cubo Itaú, Vila Olímpia, São Paulo

Sobre a Carbon Free Brasil

A Carbon Free Brasil é uma instituição que orienta, conscientiza e certifica outras empresas com o selo “Carbon Free”. Ela é uma intermediadora que ajuda organizações a compensar de maneira eficiente o carbono que emitem em suas operações. Nasceu em 2020 e foi criada com o intuito de mudar o mundo através da neutralização de carbono. Saiba mais sobre a Carbon Free Brasil no site: https://www.carbonfreebrasil.com

Foto: Pixabay

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Negócios

Os desafios da infraestrutura no Nordeste em debate

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Evento vai abordar as dificuldades, oportunidades e linhas de financiamento para as estruturas física e digital que movimentam a economia na região

Os desafios da infraestrutura física e digital no Nordeste serão submetidos a uma análise conjuntural, com informações estratégicas para empresários, executivos, investidores e demais interessados. O evento é uma iniciativa da Ceplan Consultoria e do portal Movimento Econômico.

Em tempos de Inteligência Artificial (IA) e expansão da economia pelo meio digital, as necessidades em redes de estruturas de telecom e data centers é cada vez maior e será o foco da mesa de abertura do evento, com a mediação do economista Jorge Jatobá, sócio fundador da Ceplan.

A mesa contará com o fundador e CEO da Brisanet, José Roberto Nogueira, que falará sobre os gargalos nas estruturas de telecomunicações da região. O CEO da Um Telecom, Rui Gomes, irá abordar a oportunidades para os data centers no Nordeste, que poderão se diferenciar por causa do uso da energia limpa. O presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, falará pelo polo produtor de tecnologia, com instituições que precisam e demandam redes de telecom e infraestrutura de dados.

A segunda mesa tratará das demandas para as infraestruturas de mobilidade, cargas e transporte, que impactam diretamente no preço final de praticamente tudo. A economista Tânia Bacelar fará a mediação de empresários referência no setor de logística, como Manoel Ferreira, presidente da Agemar. As necessidades do setor portuário serão o foco do presidente do Porto de SUAPE, Márcio Guiot. O CEO da EFFICO, Roberto Tavares, debaterá sobre o setor de concessões públicas, mais precisamente na área de abastecimento de água e saneamento.

O evento abordará as demandas em infraestrutura física e digital, mas também debaterá sobre os recursos para financiar a infraestrutura. A mesa terá a mediação do presidente da Ceplan, Paulo Guimarães e conta com a presença da diretora Financeira e de Crédito do BNDES, Maria Fernanda Coelho, do presidente do BNB, Paulo Câmara e da diretora da JIVE-Mauá Capital, Karla Bertoco, que traz a perspectiva dos fundos de investimentos.

Serviço:

Análise Ceplan – Os desafios da infraestrutura física e digital

Dia 27 de novembro, das 14h às 18h

Business Center da Torre 5, Riomar Recife, PE

Inscrições: Sympla

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Negócios

O extraordinário vem aí! o leilão de um dos maiores bancos de genética equina do mundo

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Faltando pouco mais de 10 dias para a realização da 1ª edição do leilão “extraordinário”, idealizado pelo Monte Sião Haras, a contagem regressiva e, consequentemente, a expectativa dos amantes por cavalos Quarto de Milha aumenta à medida que a data se aproxima. O evento, que será realizado em São Paulo, no hotel seis estrelas, Rosewood, trará ao país as principais e melhores genéticas do mundo. Além disso, o haras ofertará matrizes com histórico comprovado de produção, como Bahamas Apollo, Eternala Roxa AD, Ease Jeck Diego e Dinastia Apollo Roxo, atual campeã brasileira de vaquejada.

Em destaque, está o garanhão Gênesis 66! Uma das curiosidades do animal que possui a identidade visual do leilão, é o nome que, conforme análise, foi do inferno ao paraíso após ser adquirido. O garanhão, que era conhecido no exterior como “Inferno 66”, por estratégia de marketing, passou a se chamar, no Brasil, “Gênesis 66”, em referência aos 66 livros da Bíblia Sagrada.

O garanhão americano, além de ser um atleta com habilidades físicas excepcionais, também tem um temperamento extremamente suave e equilibrado que transmite para seus descendentes. As características do animal são passadas a cada geração independentemente se são potros ou potras, ou seja, de acordo com especialistas, Gênesis 66 tem alta probabilidade em combinar com qualquer tipo de égua reprodutora.

Conforme a Dra. Dalide Correa, sócia e proprietária do Grupo Monte Sião, o evento será algo inédito. “O que estamos prestes a realizar aqui no Brasil é realmente algo jamais visto. Esse leilão é fruto de muita oração para que Deus continue nos abençoando para termos a possibilidade de fazer ainda mais”, pontuou Dalide Correa.

No próximo dia 02 de dezembro, o leilão terá início às XX horas e será transmitido por meio do canal do Youtube do Portal Vaquejada, TV Vaquejada, Criar Leilões e Agreste Leilões simultaneamente.

Por: Jornalista Mychelle Tauane

>> Instagram: @montesiaoharas

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Cultura

Mulheres de São Vicente Férrer realizam exposição e vendas de produtos fabricados com fibra da bananeira

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Ação vai reunir artesanato como guirlandas, bolsas e flores, criados a partir de projeto realizado durante dez sábados 

Acontece neste sábado (23), a partir das 9h, no município de São Vicente Férrer, no Agreste pernambucano, a culminância do projeto “Oficina Fio e Renda: tecelagem com fibra de bananeira”. Na ocasião, as alunas irão expor e comercializar, no Centro de Artesanato Fio e Renda, peças fabricadas durante o período de aulas.

Desenvolvido ao longo de dez sábados, o projeto, pioneiro na região, oportunizou aprendizagens sobre técnicas artesanais de produção e tecelagem de produtos a partir da fibra de bananeira. O principal objetivo foi possibilitar o desenvolvimento da economia criativa e geração de renda para mulheres da localidade.

A oficina foi dividida em duas etapas. A primeira se deu com a identificação e coleta do pseudotronco da bananeira, vivenciada in loco no bananal. E a segunda, com os desdobramentos das técnicas de desfibragem, tecelagem manual, cestaria, revestimento de cerâmica, crochê com fibras, tingimento natural e produção de produtos sustentáveis.

As atividades foram desenvolvidas no Centro de Artesanato Fio e Renda pela artesã, fundadora, coordenadora e professora/oficineira, Maria de Fátima Alves, proponente do projeto. O processo de divulgação e captação das mulheres aconteceu por meio de uma parceria com a Secretaria de Assistência Social do município.

“Nosso projeto chegou ao fim com o objetivo alcançado. Foram ricos momentos de aprendizagem e troca de conhecimentos, que, sem dúvida, poderão transformar a vida das mulheres envolvidas. É mais uma cadeia produtiva que se abre na nossa região, rica na produção de banana”, ressalta Maria de Fátima.

Neste sábado, além da exposição e comercialização, será realizado o momento solene de certificação das participantes. “Só temos a agradecer pelas parcerias criadas e pelo resultado alcançado com as nossas integrantes, que produziram lindos produtos artesanais de primeira linha”, comemora Clébio Marques, produtor geral e CEO da Usina Produções.

A oficina Fio e Renda: tecelagem com fibra de bananeira teve a coordenação artística e administrativa de Tarcísio Alves de Lima. O incentivo foi do Funcultura, Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco.

SERVIÇO:

Culminância do projeto Fio e Renda: tecelagem com fibra de bananeira

Quando: Sábado (23/11) – A partir das 9h

Onde: Centro de Artesanato Fio e Renda – Rua João Pessoa, 17, Centro, São Vicente Férrer, PE.

Informações: (81) 99930-7259

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Negócios e CO

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